O Síndico do prédio é o representante e mandatário dos interesses de muitas pessoas.
Sua obrigação é entender e buscar atender aos anseios de seus representados da melhor forma possível, respeitando as leis, o regulamento interno e o código civil.
Além disso, possui grandes responsabilidades no condomínio como gerir contas, administrar funcionários e empresas prestadoras de serviços, harmonizar o convívio entre os moradores e idealizar as regras que estão dentro do regimento interno. Isso nem sempre é fácil e cada pessoa administra a sua maneira.
Ele tem o pode legal de estabelecer qualquer ligação e contato entre condôminos, condomínio e fornecedores, ou seja, ele pode e deve ouvir a opinião alheia para determinar muitos projetos.
A legislação não informa se o síndico deve buscar vários orçamentos prévios para contratações ou compras.
Entretanto, as boas práticas de gestão indicam que o melhor caminho é sempre partir de pelo menos 3 orçamentos para certificar-se da qualidade da negociação, principalmente quando se trata de itens de valores mais altos.
A elaboração e reforma do Regimento Interno, a forma de controle de regras, a escolha de fornecedores chave, ordem para investimentos e manutenções significativas podem em grande parte serem feitas somente pelo Síndico, sem qualquer ilegalidade, mas é sempre importante e democrático obter a aprovação do conselho antes dessas decisões serem tomadas.
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O síndico “ditador”
Ele aplica friamente a lei e usa toda a autonomia que o Código Civil lhe dá.
Ele segue à risca os limites do Regimento Interno.
Geralmente tem dificuldade em lidar com pessoas.
Mesmo tendo boas intenções, causa grandes problemas por achar que está sempre certo, tendo grande dificuldade de ouvir opiniões contrárias.
Muitas vezes toma decisões que desagradam os condôminos, tomando decisões de forma autoritária.
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O síndico “bonzinho”
Ser ouvinte é umas características do síndico “bonzinho”.
Mas esta qualidade, quando não bem aproveitada, pode causar dores de cabeça para ele próprio e para o condomínio.
Muitas vezes os anseios de uma minoria mais participativa são atendidos, às vezes não refletindo o real desejo da maioria.
Ouvir muito e pouco agir é um grande problema, pois o síndico acaba tendo dificuldade de dizer não quando necessário.
Isso gera problemas em solução de conflitos e prejudica a tomada de decisões.
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O bom síndico é o síndico equilibrado
O síndico deve ter pulso firme quando necessário para detalhar por que tais medidas não seriam possíveis e quais seriam os prejuízos a médio e longo prazo.
Ao mesmo tempo, deve ter sensibilidade e humildade para abraçar sugestões e propostas e lidar bem com críticas bem fundamentadas.
O síndico equilibrado e democrático, preocupado em inovar quando necessário, ciente dos desejos do condômino e pautado pela eficiência e bom senso é a representação que se busca em todo condomínio.
Este conteúdo é produzido e distribuído com exclusividade pela Inova Administradora de Condomínios LTDA.
